sexta-feira, 8 de março de 2013

Pensamentos geocêntricos e Heliocêntricos


No início da Era Cristã foi criada uma teoria chamada geocêntrica, que dizia que a Terra era o centro do Universo e o Sol e os demais planetas girava em torno da Terra. Era normal para aquela época esse tipo de entendimento sobre o Universo, já que não possuía tecnologia e aparelhos que hoje é comum  usar para fazer medidas e experimentos. Tudo era explicado através de observações a olho nu e o que se via era o sol a lua tudo em volta da Terra girando e a Terra parada. A teoria geocêntrica criada por  Ptolomeu que viveu aproximadamente de 85 d.C. - 165 d.C. em Alexandria, era bem aceita, pois a teoria era capaz de explicar os dias as noites, as estações do ano.

 Esse modelo geocêntrico sobreviveu até o século XVI. Pois o que se via na natureza era uma Terra  estacionária e nada evidenciava o seu movimento. Além disso, o fato de que objetos quando jogados para cima caírem sempre em direção à Terra praticamente no mesmo ponto de onde foram lançados parecia no mínimo um suporte sustentável para a teoria geocêntrica.  Uma teoria que persistiu por tanto tempo era sinal de que funcionava!.

Por volta do século XVII, começou a ser revogada a teoria de que a Terra era o centro do Universo.  
Em 1600, Giordano Bruno foi condenado à fogueira pela Inquisição que dizia que ele era herege e por pregar essas “heresias”  foi morto na fogueira. Giordano Bruno acreditava que a terra se movia em torno do seu eixo e em torno do sol. Esse pensamento que tira a Terra do centro do Universo foi condenado pela igreja. Desde antes da antes da Era Cristã com filósofos como Aristóteles que viveu em Atenas  384 a.C. —  322 a.C. acreditava no modelo geocêntrico. Um pensamento que durou tantos séculos vem um homem e diz isso está errado é a o sol o centro do Universo e não a Terra causou polêmica dentro da igreja e o melhor seria, mata-lo. 

 Trinta e três anos depois,  Galileu Galilei só não teve o mesmo destino Giordano Bruno porque  Galileu renunciou à sua convicção científica.
Galileu melhorou significativamente o telescópio refrator e com ele descobriu as manchas solares, as montanhas da Lua, as fases de Vênus, quatro dos satélites de Júpiter, os anéis de Saturno, as estrelas da Via Láctea, mas antes de continuar com Galileu vamos entender melhor o telescópio.

Costuma-se dizer que Hans Lippershey, um fabricante de lentes neerlandês,construiu em 1608 o primeiro instrumento para a observação de objetos à distância: o telescópio. O conceito que desenvolveu era a utilização desse tubo com lentes para fins bélicos e não para observações do céu.
A notícia da construção do tubo com lentes por Lippershey espalhou-se rapidamente e chegou até o Galileu Galilei, que, em 1609, apresentou várias versões do aparelho feitas por ele. Galileu logo começou a usar o telescópio para o céu observando o céu noturno, sendo considerado o primeiro homem a usar o telescópio para investigações astronômicas. O telescópio de Galileu também é conhecido por luneta.
As descobertas de Galileu sobre os satélites de Júpiter, anéis de Saturno, montanhas na lua  contribuiu decisivamente na defesa do heliocentrismo. 
O Heliocentrismo consiste num modelo teórico de Sistema Solar desenvolvido pelo astrônomo e matemático polonês, Nicolau Copérnico (1473-1543). Conforme Copérnico, a Terra e os demais planetas se movem ao redor de um ponto vizinho ao Sol, sendo este, o verdadeiro centro do Sistema Solar. A sucessão de dias e noites é uma consequência do movimento de rotação da Terra sobre seu próprio eixo.

 A teoria Heliocêntrica foi aperfeiçoada e comprovada por Galileu Galilei, Kepler e Isaac Newton. Atualmente, é a mais aceita entre a comunidade científica.

Em 1851, o astrônomo francês Jean Bernard Leon Foucault realizou uma bela e simples experiência capaz de demonstrar a rotação da terra. A experiência conhecida como pêndulo de Foucault.

A experiência foi realizada na grande cúpula do Pantheon em Paris, usando uma massa de 28 kg numa suspensão de fio de quase 70 m. A maneira pela qual a extremidade superior do fio era presa e permitia ao pêndulo oscilar livremente em qualquer direção. O período de um pêndulo deste comprimento é aproximadamente 17 segundos.

Em torno do ponto no solo, diretamente abaixo do ponto de suspensão, foi construída uma pequena elevação circular, de aproximadamente 3 metros de raio. Nesta elevação foi colocado um pouco de areia de modo que uma ponta metálica que saía do pêndulo (para baixo), varria a areia em cada oscilação.

Após sucessivas oscilações, tornou-se claro que o plano do movimento do pêndulo movia-se no sentido dos ponteiros do relógio, quando visto de cima. Numa hora, o pêndulo mudou seu plano de oscilação de mais de 11 graus. Uma volta completa foi concluída em aproximadamente 32 horas. Em cada oscilação o plano movia-se 3 mm, medidos no círculo de areia.

quinta-feira, 7 de março de 2013

Como funcionam os óculos 3D?


Para entendermos melhor o funcionamento os óculos 3D, é fundamental que saibamos que nós possuímos visão binocular, de modo que cada olho enxerga uma imagem diferente, sendo o cérebro o responsável por combiná-las em uma única imagem.
A diferença angular entre estas duas imagens, denominada desvio, é utilizada pelo cérebro para ajudar na percepção de profundidade. É exatamente por esta razão que, ao perder a visão de um dos olhos, as pessoas perdem também a noção espacial.
Existe duas formas de óculos 3D uma: a mais antiga utiliza de imagens anáglifas e a outra é baseada na tecnologia de polarização

Usando imagens anáglifas.
As  produções de filmes 3D utilizam imagens "anáglifas" para aproveitarem a visão binocular e o desvio. Estas imagens incluem duas camadas de cor numa única tira do filme reproduzida por um projetor, sendo uma das camadas vermelha e a outra azul.
Assim, quando desejávamos assistir a estes filmes, fazia-se preciso utilizar um óculos 3D com uma lente vermelha e a outra azul.



Nos óculos 3D  baseada na polarização.
A polarização  altera-se a forma de propagação da onda de luz. Normalmente, uma onda luminosa vibra em todos os sentidos. Quando, porém, uma imagem é vista em terceira dimensão, ela está polarizada - ou seja, as ondas de luz que a compõem vibram em apenas dois sentidos: vertical e horizontal,  No cinema, por exemplo, a imagem é lançada na tela por dois projetores: um emite ondas de luz verticais e o outro, horizontais. Cada um projeta a cena de um ângulo diferente, para imitar a sensação de profundidade percebida pelo olho humano. Os óculos, por sua vez, também funcionam como um polarizador: uma das lentes seleciona os raios de luz verticais, eliminando os demais, e a outra faz o mesmo com os horizontais. Assim, cada olho só recebe a imagem de um dos projetores - e a soma das duas visões simula relevos e volumes tridimensionais.